Animais em EXTINÇÃO
Seja em África, na América, na Europa, na Ásia ou na Oceânia, são muitos os animais em perigo de se extinguirem do mundo pela número reduzido de espécies que restam. Os motivos do seu quase desaparecimento são vários: destruição do habitat natural pela poluição humana, pela caça e perseguição humana, pela humanização de habitats, enfim… Mais uma vez o homem se sobrepõe a outros animais que têm tanto direito à vida como ele.
Sabia que: para se fazer um casaco de pele, matam-se 24 raposas ou 65 visons, 8 focas ou 42 raposas vermelhas, 400 esquilos ou 30 lontras, dependendo do tipo de casaco? Infelizmente ainda há pessoas que gostam de andar vestidas com a pele de um animal morto. Abaixo está uma lista de animais em vias de extinção, que ainda podemos salvar.
ARARA-AZUL GRANDE
A arara-azul é maior ave entre os psitacídeos (família que inclui os papagaios, periquitos, jandaias e outras araras) e está ameaçada de extinção. Restam apenas 3.000 araras-azuis na natureza, a maior parte delas no Pantanal. A destruição do seu habitat e a sua captura para o comércio são os dois factores que, combinados, levaram-na ao risco de extinção.
Tem a sua existência ameaçada no seu habitat natural, a selva amazónica, mas os esforços do governo brasileiro já revelam um aumento no número destas aves. Apesar disto já está extinta no estado federal de São Paulo.
ÁGUIA REAL
Está em vias de extinção porque o homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de alimento: a caça.
Vive em todos os oceanos e está ameaçada pela caça intensa e pela poluíção das águas, como as marés negras.
Classificada como Vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Entre os vários factores que colocam a espécie em perigo contam-se: a poluição e destruição do ambientes aquático, o uso de pesticidas na agricultura que afecta a qualidade da água dos rios, os atropelamentos e a perseguição directa por parte do Homem devido à concorrência pelo peixe. Há a contar ainda com o facto de a sua pele ter um elevado valor no sector têxtil.
A poluição, as redes de pesca em que ficam presas e a procura dos seus ovos pela cozinha asiática têm reduzido significativamente esta espécie.
ELEFANTE AFRICANO
Vive nas savanas em África e está ameaçado pela caça marfim.
Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de 2 em 2 anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.
CHIMPANZÉ
Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Há um século atrás havia aproximadamente dois milhões.
Vive nas florestas tropicais de África e está ameaçado pela caça e degredação do seu habitat.
A onça é o maior felino do continente americano, encontrada desde os Estados Unidos até o sul da Patagónia. Apesar do corpo compacto que chega a pesar 150 kg e medir 2,5 metro, ela movimenta-se com graça e agilidade.
A caça intensiva a este animal, motivada pela beleza da sua pele, motivou a redução drástica do número de indivíduos. Com a lei de proibição à caça este comércio diminuiu e hoje a principal ameaça a este felino é a destruição de seu habitat. A espécie é classificada como ameaçada de extinção.
A redução do seu habitat natural, a competição de outros grandes felinos pela caça, a redução do número de animais que constituem a sua base de alimentação e a perseguição humana na ânsia de proteger os seus rebanhos, colocaram este felino em risco.
Vive nas florestas tropicais da Ásia. Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.
TIGRE DE BENGALA
Vive na floresta da Índia e está ameaçado pela caça humana. Estes animais valem mais mortos do que vivos, tanto pela sua pele cobiçada como pela medicina chinesa que aproveita quase todas as partes do seu corpo.
É considerado o felino mais ameaçado do mundo e encontra-se classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e UICN. Também se encontra protegido pela Convenção de Berna e pela Convenção que regulamenta o Comércio de Espécies Selvagens, sendo considerado pela Directiva Habitats como uma espécie prioritária. As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo e a destruição dos habitats mediterrânicos.
As causas do declínio do lobo são a sua perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães vadios/assilvestrados.
A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (base alimentar do Panda) e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.
A espécie encontra-se ameaçada, entre outros factores, pela destruição do seu habitat natural e pela poluição.
Foi caçado durante a colonização por agricultores, que viam os seus galináceos mortos por este animal. Por outro lado, pensa-se que os Dingos são responsáveis pela erradicação do Diabo da Tasmânia da Austrália. Actualmente o Diabo da Tasmânia é uma espécie protegida
Estão sob um processo de extinção que se iniciou com a colonização inglesa na Austrália onde surgiu o culto de caçar e matar Koalas para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco enfrentado por estes animais, que são mortos por queimadas nas florestas e por falta de árvores que são cortadas pelos lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, eles acabam por se moverem para as cidades, onde são mortos por cães, ou atropelados em estradas.
A poluição dos rios e lagos tem destruído significativamente a população destes animais.
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