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segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Leopardo de Amur  (perigo de extinção)




  Solitários e esquecidos
  leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis) é a subespécie de leopardo mais setentrional, a qual habita hoje em dia os montes Sikhote-Alin. É também conhecido como o leopardo siberiano e o leopardo do Extremo Oriente.

  Hábitos
  Apesar de sua distribuição coincidir com a do tigre siberiano, sua população não é tão pesadamente afetada tal como outros leopardos e tigres em outras regiões. Leopardos-de-amur
 evitam viver ou caçar muito próximo do território do tigre, evitando a competição direta por presas.
  Assim como todos os outros leopardos, eles são animais solitários, com hábitos noturnos e levam suas presas para as árvores como medida de segurança, a fim de evitar que caia nas mãos de outros carnívoros como ursos e tigres. Caçadores astutos e oportunistas, sua dieta consiste de cervos roe e sika, lebres e outros roedores locais.
  Biologia
  Os leopardos-de-amur se diferenciam das demais subespécies de leopardo devido à sua pele e pernas mais grossas e peludas, possivelmente para sobreviver melhor no clima frio da taiga. Ainda possuem rosetas maiores e mais espaçadas. Durante o inverno sua pelagem apresenta uma coloração creme pálida, porém no verão é mais alaranjada. Durante o verão sua pelagem tem normalmente cerca de 2,5 centímetros de espessura, porém no inverno tem aproximadamente 7 centímetros. Os machos são aproximadamente duas vezes maiores que as fêmeas, e pesam entre 30 e 70 quilos.

Status de conversação
  Ainda que o leopardo-de-amur habite a mesma área do tigre siberiano, recebe muito menos atenção da parte da mídia e dos programas de conservação. De todos os grandes felinos, o leopardo-de-amur é o mais raro, e está em perigo de se extinguir da natureza. Eles sofrem com a perda do habitat e são especialmente vulneráveis a desastres naturais, como fogo e secas, devido a sua distribuição fragmentada. Tal como os tigres, os leopardos preferem viver em áreas florestadas, porém a maior parte das florestas aonde vivem é cercada por fazendas e vilarejos, levando a conflitos com o homem e assim facilitando a caça.

  Provavelmente não mais do que 35 destes felinos ainda sobrevivem na natureza. Até a data de hoje 20 de abril de 2006 resta apenas 34 destas belas e maravilhosas especies, mas com o pequeno espaço que o homem deixou provavelmente serão extintos, com sua ambição de dominar tudo, não restará nada nem para nós, que estúpidos que somos, egoísta ao extremo.
 
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. pardus
Subespécie: P. p. orientalis

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