Leopardo de Amur (perigo de extinção)
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Solitários e esquecidos
O leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis) é a subespécie de leopardo mais setentrional, a qual habita hoje em dia os montes Sikhote-Alin. É também conhecido como o leopardo siberiano e o leopardo do Extremo Oriente.
Hábitos Apesar de sua distribuição coincidir com a do tigre siberiano, sua população não é tão pesadamente afetada tal como outros leopardos e tigres em outras regiões. Leopardos-de-amur evitam viver ou caçar muito próximo do território do tigre, evitando a competição direta por presas. |
Assim como todos os outros leopardos, eles são animais solitários, com hábitos noturnos e levam suas presas para as árvores como medida de segurança, a fim de evitar que caia nas mãos de outros carnívoros como ursos e tigres. Caçadores astutos e oportunistas, sua dieta consiste de cervos roe e sika, lebres e outros roedores locais.
Biologia Os leopardos-de-amur se diferenciam das demais subespécies de leopardo devido à sua pele e pernas mais grossas e peludas, possivelmente para sobreviver melhor no clima frio da taiga. Ainda possuem rosetas maiores e mais espaçadas. Durante o inverno sua pelagem apresenta uma coloração creme pálida, porém no verão é mais alaranjada. Durante o verão sua pelagem tem normalmente cerca de 2,5 centímetros de espessura, porém no inverno tem aproximadamente 7 centímetros. Os machos são aproximadamente duas vezes maiores que as fêmeas, e pesam entre 30 e 70 quilos.
Provavelmente não mais do que 35 destes felinos ainda sobrevivem na natureza. Até a data de hoje 20 de abril de 2006 resta apenas 34 destas belas e maravilhosas especies, mas com o pequeno espaço que o homem deixou provavelmente serão extintos, com sua ambição de dominar tudo, não restará nada nem para nós, que estúpidos que somos, egoísta ao extremo. | |||
Reino: Animalia
Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Carnivora Família: Felidae Género: Panthera Espécie: P. pardus Subespécie: P. p. orientalis |
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