Greepeace

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sábado, 27 de outubro de 2012


EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO

A nova corrida pelo petróleo no Ártico está começando. Shell, BP, Exxon, Gazprom e outras companhias petrolíferas querem assumir os riscos de um vazamento de petróleo catastrófico no Ártico por apenas três anos de suprimento do combustível.

As mesmas empresas de energia suja que causaram o derretimento do Ártico querem lucrar com o desaparecimento do gelo na região. Essa nova ”fronteira de exploração” tem um potencial de produção de 90 bilhões de barris de petróleo. É uma montanha de dinheiro para as empresas, mas supre apenas três anos de consumo para o mundo. Documentos governamentais previamente confidenciais dizem que lidar com derramamentos de petróleo em águas geladas é "quase impossível" e erros inevitáveis arruinariam os frágeis ecossistemas do Ártico. Para perfurar poços de petróleo no Ártico, as companhias petrolíferas têm de tirar icebergs do caminho de suas plataformas, além de usarem tubos gigantes com água morna para derreter o gelo flutuante. Acontecer mais um vazamento de petróleo catastrófico é apenas uma questão de tempo. Nós vimos o dano causado pela Exxon Valdez na região e o desastre da Deepwater Horizon, no Golfo do México. Não podemos deixar que isso se repita no Ártico.

terça-feira, 23 de outubro de 2012


DERRETIMENTO DO GELO DO ÁRTICO

O gelo do Ártico, do qual todos nós dependemos, está desaparecendo. Rápido. Nos últimos 30 anos, perdemos três quartos das calotas de gelo flutuantes do topo do mundo.


Por mais de 800 mil anos, o gelo do Ártico é um elemento permanente do oceano. Ele está derretendo por causa do uso de combustíveis fósseis. Em um futuro próximo, o Ártico pode ficar sem gelo pela primeira vez desde que os humanos pisaram na Terra. Isso seria devastador não só para as populações de ursos polares, narvais, morsas e outras espécies que vivem lá - mas para o resto de nós também. O gelo no topo do mundo reflete muito do calor do Sol de volta para o espaço e, assim, mantém todo o nosso planeta resfriado, estabilizando os sistemas climáticos, dos quais dependemos para cultivar alimentos. Proteger o Ártico significa proteger a todos nós.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ararauna ou Arara Azul
(Anodorhynchus hyacinthinus)


Plumagem mais azul que o céu
A Araraúna ou Arara-Azul é encontrada no Pantanal, na região sul-amazônica, no oeste da Bahia, Tocantins, Piauí e sul do Maranhão. É a maior arara brasileira. São animais muito sedentários e gregários, cuja população está relacionada a existência de árvores para nidificação e aos cocos de poucas espécies de palmáceas. A falta de um destes fatores impede a sobrevivência da ave.
Hoje a população é diminuta por causa da destruição dos habitats, do tráfico e do baixo sucesso reprodutivo.
Na natureza, observam-se as araraúnas em famílias, pares ou bandos de até 63 indivíduos (no Pantanal, até julho de cada ano).
No Pantanal, é comum observar araraúnas próximas às sedes de fazendas; isto ocorre porque as sedes são contruídas nas partes mais elevadas e onde se localizam os acuris e as bocaiúvas ( palmáceas). O pisoteio do gado dificulta o crescimento e a manutenção da população da bocaiúva, o que dificultará a oferta de alimentos para a araraúna. O manejo da pastagem para o gado é feito através de queimadas, as quais se alastram e queimam as cordilheiras e capões, onde existem o alimento e os ninhos das araraúnas.
As árvores para a nidificação, no Pantanal, é a ximbuca (Enterolobium cortisiliquun), o angico-branco (Albizia niopoides) e, principalmente, o manduvi (Sterculia striata). São árvores de grande DAP (diâmetro na altura do peito) e por isso possuem ocos compatíveis com os ninhos ideais para a araraúna. Esta ave nunca inicia um oco, porém pode aumentá-lo.
O preparo do ninho, a postura e o cuidado com os filhotes são ações que demonstram a cooperação do casal. As araraúnas são fiéis a seus pares e na perda do macho ou da fêmea, seu par fica sozinho, não se compondo novamente com outro indivíduo.
Os ninhos são disputados com outras espécies de aves como: arara-vermelha (Ara chloroptera), gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), urubu (Coragyps atratus) e pato-do-mato (Cairina moschata) e, mais raramente, por marreca-cabocla (Dendrocygma autumanalis)Falco refigulares e tucano (Ramphastos toco). Outros animais como porco-espinho (Coendou prehensilis) e abelhas (Melis apiphera) também podem ocupar os ninhos da araraúna.
Os prováveis predadores de ovos da A. hyacinthinus são: gralha (Cyanocorax sp), tucano (Ramphastos toco), carcará (Poliborus plancus), quati (Nasua nasua), irara (Eira barbara) e gambá (Didelphis albiventris). Os prováveis predadores de filhotes são: gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), gavião-pernilongo (Geranospiza caerulesncens), gavião-preto (Buteogallus urubutinga) e irara.
Região Sul  AmazônicaOeste da Bahia, Tocantins, sul do Maranhã e Piauí
Alimentação cocos de Inajá (Maximiliana maripa) e Astrocaryum sp.Coco de piaçava (Orbygnia eichleri) e catolé (Syagrus oleracea)
Pantanal castanhas de acuri (Scheelea Phalerata), frutos de bocaiúvas (Acrocomia aculeata) e frutos do carandá (Copernicia alba).

Filo: Cordata

Classe: Aves

Ordem: Psittaciformes

Família: Psittacidae

As baleias assassinas (Orcas) são realmente assassinas?

Nós seres humanos, consumimos milhares de toneladas de carne por ano, que é produzida por matar outros animais. Marcar a Orca como uma baleia "assassina" é, seguramente, um desserviço para o maior membro da família dos golfinhos.
A baleia assassina, também conhecida como “Orça”, é encontrado em todos os oceanos da Terra. Enorme e elegante ao mesmo tempo, sua dieta é composta de outros animais, tornando-as carnívoras como grande parte da raça humana. Relatos de mortes de seres humanos pela Orca são extremamente raros e até mesmo em cativeiro, esse membro mais importantes da família dos golfinhos vive muito bem com seus captores, muitas vezes, permitindo a realização de espetáculos nos quais pessoas embarcam em suas costas e bocas.
Com um cérebro quatro vezes maior do que os nossos, há agora, uma evidência que o cérebro da Orca contém células encontradas apenas em humanos e nos grandes macacos,células que nos seres humanos e nos grandes símios fornecem os mapas de sensibilidade e emoções. Adicione a isso um sistema social da família (casta), que respeita e segue a matriarca e podemos chegar à conclusão de que houve uma evolução paralela, como se especula, entre o Orca e o Homo sapiens. Talvez os seres humanos devam ostentar o título de "Homo sapiens assassinus", por termos uma história de violência a que a baleia gigante dificilmente pode competir. Mas, independentemente do paralelo, a Orca não é mais violenta ou menos merecedora do que outros animais que caçam para sobreviver.Então, por que as pessoas insistem em rotulá-las como "assassinas"?
A 2.000 anos atrás, o Orca era parte da história humana. Mesmo os estudiosos da época eram fascinados pela habilidade de caça utilizada pelas Orcas. Estórias de caça das baleias em que literalmente giravam em torno de outras baleias, tubarão, golfinho ou toninha levaram o homem a temer esta baleia e se referirem a elas como "baleias assassinas". Devido ao seu imenso tamanho, a impressão é que ela pode matar qualquer coisa em seu caminho.
Outra teoria a partir dos textos antigos mostra que os marinheiros chamavam a si próprios de "assassinos de baleias" e que a frase se tornou posteriormente"baleia assassina".Relatórios de pesquisas hoje mostram Orcas jogando e torturando outras espécies marinhas que têm perseguido e acabam matando a presa. Mas muito mais estudo deve ser feito com esse comportamento antes de atribuir um atributo humano, a crueldade, a esses animais majestosos. Esse comportamento pode ser uma ferramenta de ensino para os membros mais jovens do grupo para melhorar habilidades de caça e sobrevivência.
Este animal enorme, majestoso e gracioso cujas surpreendentes linhas são procuradas por turistas de todo o mundo não deveriam ser rotulados como "assassinos". O nome serve apenas para diminuir uma criatura mais velha do que a nossa civilização e tirar a beleza que ela proporciona. 

terça-feira, 9 de outubro de 2012


A História Real de Winter, um Golfinho sem Cauda, no Cinema

24 de Agosto de 2011
Conhece Winter? Winter é um golfinho com uma história incrível - tão incrível que tem agora o seu próprio filme, "Dolphin Tale", que estreia em Setembro nos EUA.


Aos três meses, Winter perdeu a sua barbatana caudal ao ficar presa numa armadilha para caranguejos no litoral da Flórida. Foi levada para o Aquário Marinho Clearwater, onde, na opinião dos veterinários, ela não sobreviveria; felizmente, estavam enganados. Winter sobreviveu, mas não podia nadar como os seus companheiros.

Kevin Caroll, especialista em próteses, voluntariou-se para a ajudar. "Já desenhei próteses para cachorros, avestruzes e até para um pato", disse ele ao Daily Mail. Caroll desenhou uma prótese de 76 centímetros, feita de silicone, para o golfinho. Após um ano e meio de trabalho de fisioterapia e recuperação, Winter já conseguia nadar como os outros golfinhos.

Já passaram cinco anos desde que ela recebeu a sua cauda nova e a sua fama trouxe milhares de visitantes ao aquário - os 7000 visitantes de Julho de 2006 multiplicaram-se para 35000 só no mês de Julho deste ano.

Winter contracena, no seu filme, com actores comoMorgan FreemanAshley Judd e Harry Connick Jr. e já criou uma onda de entusiasmo como estrela de cinema, mas Kelly Martin, uma das treinadoras, acha que o sucesso não lhe vai subir à cabeça.
"Embora ela seja um golfinho que passou a maior parte da sua vida com os humanos, tivemos de habituá-la ao processo de filmagem, segurando câmaras falsas ao seu redor na piscina, começando meses antes [do início das filmagens]", revelou Krista Rosado, directora de marketing do Aquário Marinho Clearwater.

Espera-se que a popularidade de Winter traga mais atenção para outras questões importantes na vida dos golfinhos em cativeiro, incluindo o modo, muitas vezes desumano, como são capturados.



Contra as Lutas de Cães!

18 de Janeiro de 2012

As lutas de cães não são desporto nem entretenimento – são um crime.

As lutas de cães são uma das formas mais cruéis de maus-tratos a animais, não só pela violência das próprias lutas como pela crueldade dos seus treinos (choques eléctricos, espancamentos, dias sem comer, etc.). Para os treinadores destes cães lutadores, quanto mais o cão sofrer, mais forte se tornará e, consequentemente, melhor lutará.
Em Portugal, estas lutas são proibidas, o que não significa que não continuem a existir à margem da lei.

Se souber de uma situação destas, pode apresentar queixa à Direcção-Geral de Veterinária – linha azul: 21 323 96 96 – ou à polícia.

Contra as lutas de cães!
Saiba mais em Knock Out Dog Fighting

Quando Terminará o Abate de Focas no Canadá?


Apesar dos protestos internacionais, o Canadá iniciou o abate anual de focas com um número recorde de animais a serem baleados, esfaqueados ou espancados até à morte – 468 200.

No entanto, nem todas as pessoas que participaram nos anos anteriores parecem estar a aderir este ano. Desde que a União Europeia baniu os produtos derivados de foca, a procura de peles de foca tem diminuído drasticamente. Para além disso, as mudanças nos níveis de gelo do mar têm tornado a caça mais difícil.

Os caçadores, que ganham cerca de 21 dólares por cada pele de alta qualidade (um valor muito inferior aos de há uma década), defendem que os preços estão demasiado baixos para conseguirem obter lucro depois das despesas com combustível e mantimentos.

Grande parte da população canadiana já se opõe à caça às focas – que custa ao país 2,3 milhões de dólares anuais – e há quem se pergunte porque é que o governo canadiano continua a investir milhões de dólares numa prática cruel que promete não trazer lucro ao país.




Todos os anos, no Dia da Terra, aDisneynature  estreia um novo documentário para celebrar a beleza do mundo natural e ajudar a divulgar as lutas das espécies ameaçadas.
Tendo como pano de fundo um dos lugares mais selvagens da Terra, o filme deste ano, "African Cats" (Gatos Africanos), captura as cenas da vida dos grandes felinos da savana de uma forma inédita.


Narrado pelo actor Samuel L. Jackson , o documentário segue a história de duas famílias de felinos, uma de chitas e outra de leões, que tentam ensinar as regras de sobrevivência, na vida selvagem, às suas crias.
  
O filme estreia, nos EUA, no Dia da Terra  (22 de Abril) e, durante a semana de abertura (22-28 de Abril), uma parte da receita das vendas dos bilhetes será doada à Fundação da Vida Selvagem Africana (AWF ), através do Disney Worldwide Conservation Fund.

"African Cats" é a terceira produção de Disneynature. "Earth " (Terra), que estreou em 2009, foi o primeiro documentário, seguido de "Oceans " (Oceanos), que ajudou a criar cerca de 161km2 de área marinha protegida, nas Bahamas, preservando recifes de coral essenciais.

Saiba mais em:

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Rinoceronte Negro
Rinoceronte Negro
Esta espécie apenas se encontra já em pequenos territórios protegidos, muito dispersos, pelo Sul continente africano, nomeadamente na Zâmbia, Zimbawe, Botswana, Namíbia, Quénia e África do Sul.
O rinoceronte negro não é muito diferente do branco, é apenas ligeiramente mais pequeno e a sua boca apresenta um formato distinto. Quanto à cor, e apesar do nome, é muito semelhante, não sendo por aí que se encontram diferenças significativas.
Caçado durante centenas de anos, quase até à extinção, por causa dos seus dois chifres, aos quais eram atribuídas propriedades medicinais, existem hoje apenas cerca de 3000 indivíduos a viver em liberdade. No entanto, em meados dos anos 90 só estavam registados e monitorizados pouco mais de 2100, mas a partir dessa altura um projecto para protecção desta espécie, apoiado por várias instituições a nível mundial, inverteu felizmente essa tendência para os números mais confortáveis que hoje conhecemos, e pode ter sido, assim, evitado o desaparecimento definitivo desta espécie.
O tempo de gestação dos rinocerontes é de aproximadamente 480 dias. O facto de este ser elevado, tem sido um dos motivos que dificulta a sua reprodução e que não permite ainda uma maior garantia de sobrevivência desta espécie. Normalmente, nasce apenas uma cria, que é amamentada pela mãe até aos dois anos.
O rinoceronte é um herbívoro habituado a uma alimentação diversificada, que se adapta bem a diferentes tipos de plantas, já que ao longo do ano o tipo de vegetação disponível vai variando. Necessita muitas vezes de percorrer distâncias consideráveis, até encontrar pasto suficiente para a sua sobrevivência, e água para os seus banhos, necessários para hidratar a pele e para se livrar da nuvem de insectos que o acompanha.
O rinoceronte vê muito mal, mas tem um excelente olfacto e também uma aparelho auditivo prodigioso. Quanto se sente ameaçado, sobretudo o rinoceronte negro, investe de forma implacável sobre tudo o que mexe, apesar de nem sempre saber sobre o que está a investir. A procura de alimento é feita a partir dos cheiros que aprende a reconhecer, durante o tempo em que é apenas amamentado pela mãe. Quando adulto, sabe perfeitamente distinguir os cheiros característicos dos alimentos que mais lhe agradam.
Um rinoceronte negro pode ter em média 1,60 m de altura, 3,80 m de comprimento e pesar mais de 3000 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 a 35 anos em liberdade, podendo em cativeiro durar alguns, mas poucos, anos mais.



Rinoceronte Negro
RINOCERONTE NEGRO (Diceros Bicornis)
Durante o último século, o Rinoceronte Negro sofreu um drástico declínio em sua população. Entre 1970 e 1992, a população dessa espécie diminuiu 96%. Em 1970, segundo estimativas, havia 65.000 Rinocerontes Negros na África, mas em 1992-1993 restavam apenas 2.300 sobrevivendo em habitat selvagem. Entretanto, desde 1996, grandes esforços para a preservação dessa espécie tem encorajado ambientalistas a obterem bons resultados e o número de animais tem aumentado desde então. Atualmente 3.100 animais estão vivendo em habitat selvagem.

Informações Científicas:

Peso: 800 - 1.350 kg
Altura: 1,40 - 1,70 m
Comprimento: 3,0 - 3,80 m
Chifre: Possui 2 chifres. O chifre anterior é maior podendo medir de 0,50 m - 1,30 m. O chifre posterior é menor medindo de 2 a 55 cm.
Habitat: pastagens, savanas e locais com abundância de arbustos.
Período de Vida: 30 - 35 anos em habitat natural e 35 - 45 anos em cativeiro.
Período de Gestação: 15 a 16 meses.
Maturidade Sexual: Machos - 7 a 10 anos, Fêmeas: 4 a 7 anos.
Distribuição Geográfica: África do Sul, Quênia, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia e Zimbabue.